Ora de culpado em culpado, um só parece ser inocente, de seu nome Pinto de Sousa, ou José Sócrates Carvalho.
Num principio, era o Presidente da República o grande fantasma que ensombrava a governação do país, mais tarde era Passos Coelho que lhe aprovava os PEC´s, sem lhe reprovar nenhum, à excepção do último.
Ora o Presidente da República, nunca lhe prestou o serviço, à moda de Jorge Sampaio (diz-se agora com muito menos razões em relação a Santana Lopes). O presidente que poderia ter demitido Sócrates e assim lhe dar um fantástico motivo de vitimização, foi um ingrato, pois mesmo provocado, nada fez.
Já quanto ao segundo, Passos Coelho, estava Sócrates já quase a desanimar, pois também parecia que ainda não era deste PEC, que percebia o que Sócrates queria.
E o que é que Sócrates queria? Queria ser demitido, ou em último caso demitir-se com um “álibi”… Passos lá lhe fez o jeito. E qual a paga? A paga é agora ser acusado Passos Coelho, de ter mergulhado o país numa crise.
Como muitos dizem: mas afinal este Primeiro Ministro era de cá? Ou deixou cá um “sósia” enquanto se passeava coma ALICE no fantástico país das maravilhas?
Logo agora (quero dizer na altura do PEC IV), que o país tinha uma solução… logo agora é que Passos Coelho (esquecendo que a oposição não é só PSD) resolve não aprovar um pacote tão bom.
Com o país em dificuldades, a oposição agudiza os problemas… que irresponsabilidade. É de tal forma grave, que só poderia ser suplantado pela tal, hipotética, talvez, quiçá tentativa de demitir o Ministro Teixeira dos Santos.
Diz-se que o próprio Sócrates, terá tido essa brilhante ideia de demitir Teixeira dos Santos de um Governo Demitido. Ainda bem que não foi possível, imaginem só o aborrecimento que seria a campanha sem ser Passos Coelho o exclusivo da culpa, e passar também a partilhar esse fardo com Teixeira dos Santos (que a ser demitido) seria também traidor.
Ora se a postura da oposição, trouxe uma imagem negativa do país (que aproveitamos para dizer que lá fora desconheciam que nós éramos assim); O que se diria de um país que demite ministros demitidos?
Será que essa tentativa de esvaziar Teixeira dos Santos, faz parte de uma estratégia de contrariamente ao que Sócrates diz, de o impedir de dizer do que sabe á “troika”, sobre a realidade económica de Portugal?Teixeira dos Santos é assim um amigo do PS, e ainda mais: um amigo para a vida. Lá diz o povo: com amigos assim.
Crónica na Rádio Altitude (quinzenal)
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