ORA TROIKA…
ou virtuosismo da banha da cobra.
(o medicamento não deve ser tomado sem conselho médico, não vá acontecer ser cicuta)
Quando todos pensavam que assim que se começassem a descobrir “as verdades”, o povo, teria um acordar diferente, eis que perante tal, a letargia tomou conta da populaça.
O que já todos sabíamos, e contrariamente ao que é tornado público, [sabiam mais os que mais perto estiveram do pote], o país está como está, e talvez até pior. Na VERDADE (pura mentira esta verdade interpretada por seguidores da filosofia da IRONIA), tudo o que nos vieram dizer, alguém tinha dúvidas?
Volto a reafirmar, que os seguidores, sem chamar “tachistas” ou “carreiristas políticos”, tanto sabem como a coisa pública está e estava, que tudo farão para que continue a estar.
Não resisto aqui a transcrever um excerto de um texto sobre Sócrates (heheheh, tirado ao acaso; bem, digo ao acaso, mas confiando que fosse o suficientemente “venenoso” e “desinocente”(vocábulo acabado de pescar) para o expor aqui, e diz o seguinte: “Nessa empreitada de colocar a filosofia ao serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas (e/ou equiparados), os educadores profissionais da época (e/ou desta também), igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes (e/ou “tachistas” e assim),. Isso significava transmitir aos jovens não o valor (e aqui apaguei um pedacinho que não interessava, só para não descontextualizar, aliás uma predilecção do nosso primeiro), além de desenvolver sua eloqüência, que era a principal habilidade (e isto sim fantasticamente interpretado na actualidade) esperada de um político.”
Sócrates estava tão ansioso que o PSD apresentasse programa de governo, tanto como o PSD estava com vontade de escolher o líder do PS no passado comício de lançamento (chamado congresso PS).
Mas o mais ansioso, acho mesmo eu, era o Ministro de Estado, Santos Silva (Augusto); sim, de tal forma andava abatido por não bater, que mais uma vez lhe fizeram a vontade.
Escrevi este texto ainda sem saber o que dirá Passos Coelho ao país sobre o tal programa de governo, só para não correr o risco de me deixar influenciar. Mas alguém acredita que o nosso primeiro vai reescrever, para resposta, o que já está escrito? Vai dizer o que sempre disse e sempre dirá (mesmo que entrevistado, responderá ao que lhe aprouver, com a tal máxima socrática da ironia e da maêutica).
O PSD, por sua vez, tentará moralizar, e vai tentar moralizar de tal forma que se vai solidarizar de tal forma com os seis anos de governo socialista, que assumirá neste programa de governo a paternidade de todos os “filhos bastardos” gerados nas alcovas e vãos de escada duma tal suposta/talvez/quiçá/quem sabe, orgia e deboche (figuras de estilo, tão só figuras) que, possa/suposta/talvez/quiçá/quem sabe ter havido na governação recente (estes pensamentos de “assumpção” do mal ou desgraça alheia, seria, acho eu, uma boa atitude a ter por democratas cristãos… agora libérias socais – ou outro adjectivo – não se deviam meter nestes assuntos. Seja: quem quer ter filhos, e filhos desta categoria, ou pelo menos deste género de mães, que os assuma [liberal]).
Face ao exposto, aqui fica um conselho ao nosso primeiro: Ó pá! Organizem aí uma rifa, uma quermesse ou um sorteio de um presunto (vá, como diria o saudoso – mesmo saudoso face ao estado do estado – o saudoso VALE AZEVEDO, sejamos sérios!!! O que saísse na rifa valia 78.000.000.000 de euros); organizem lá a rifa, vendam uma a Sócrates, que com tamanha sorte…
~
In Terras da Beira (quinzenalmente)
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment