Monday, May 30, 2011

Ora Troika

ORA TROIKA…
ou virtuosismo da banha da cobra.
(o medicamento não deve ser tomado sem conselho médico, não vá acontecer ser cicuta)

Quando todos pensavam que assim que se começassem a descobrir “as verdades”, o povo, teria um acordar diferente, eis que perante tal, a letargia tomou conta da populaça.
O que já todos sabíamos, e contrariamente ao que é tornado público, [sabiam mais os que mais perto estiveram do pote], o país está como está, e talvez até pior. Na VERDADE (pura mentira esta verdade interpretada por seguidores da filosofia da IRONIA), tudo o que nos vieram dizer, alguém tinha dúvidas?
Volto a reafirmar, que os seguidores, sem chamar “tachistas” ou “carreiristas políticos”, tanto sabem como a coisa pública está e estava, que tudo farão para que continue a estar.
Não resisto aqui a transcrever um excerto de um texto sobre Sócrates (heheheh, tirado ao acaso; bem, digo ao acaso, mas confiando que fosse o suficientemente “venenoso” e “desinocente”(vocábulo acabado de pescar) para o expor aqui, e diz o seguinte: “Nessa empreitada de colocar a filosofia ao serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas (e/ou equiparados), os educadores profissionais da época (e/ou desta também), igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes (e/ou “tachistas” e assim),. Isso significava transmitir aos jovens não o valor (e aqui apaguei um pedacinho que não interessava, só para não descontextualizar, aliás uma predilecção do nosso primeiro), além de desenvolver sua eloqüência, que era a principal habilidade (e isto sim fantasticamente interpretado na actualidade) esperada de um político.”
Sócrates estava tão ansioso que o PSD apresentasse programa de governo, tanto como o PSD estava com vontade de escolher o líder do PS no passado comício de lançamento (chamado congresso PS).
Mas o mais ansioso, acho mesmo eu, era o Ministro de Estado, Santos Silva (Augusto); sim, de tal forma andava abatido por não bater, que mais uma vez lhe fizeram a vontade.
Escrevi este texto ainda sem saber o que dirá Passos Coelho ao país sobre o tal programa de governo, só para não correr o risco de me deixar influenciar. Mas alguém acredita que o nosso primeiro vai reescrever, para resposta, o que já está escrito? Vai dizer o que sempre disse e sempre dirá (mesmo que entrevistado, responderá ao que lhe aprouver, com a tal máxima socrática da ironia e da maêutica).
O PSD, por sua vez, tentará moralizar, e vai tentar moralizar de tal forma que se vai solidarizar de tal forma com os seis anos de governo socialista, que assumirá neste programa de governo a paternidade de todos os “filhos bastardos” gerados nas alcovas e vãos de escada duma tal suposta/talvez/quiçá/quem sabe, orgia e deboche (figuras de estilo, tão só figuras) que, possa/suposta/talvez/quiçá/quem sabe ter havido na governação recente (estes pensamentos de “assumpção” do mal ou desgraça alheia, seria, acho eu, uma boa atitude a ter por democratas cristãos… agora libérias socais – ou outro adjectivo – não se deviam meter nestes assuntos. Seja: quem quer ter filhos, e filhos desta categoria, ou pelo menos deste género de mães, que os assuma [liberal]).
Face ao exposto, aqui fica um conselho ao nosso primeiro: Ó pá! Organizem aí uma rifa, uma quermesse ou um sorteio de um presunto (vá, como diria o saudoso – mesmo saudoso face ao estado do estado – o saudoso VALE AZEVEDO, sejamos sérios!!! O que saísse na rifa valia 78.000.000.000 de euros); organizem lá a rifa, vendam uma a Sócrates, que com tamanha sorte…
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In Terras da Beira (quinzenalmente)

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