A IMPORTÂNCIA DE SER ECUMÉNICO
[ idade, credo, cor, língua (José! Viva José!), raça e outros]
Agora que vamos entrar na recta final, percebo algo mais da importância das sondagens.
Estivemos até aqui numa espécie de campeonato, que era importante ganhar, mas que ainda não era o do resultado final (no entanto já dava para mostrar a qualidade dos “adversários”).
Afinal, porque é que eram importantes as sondagens? ao que perece, o partido que neste momento estiver à frente nas sondagens, é como candeia que vai à frente e “alumia duas vezes”. Ouvi dizer que quem estiver melhor nas sondagens poupa em lanches e autocarros, e ganha em espontâneos que aparecem nos comícios (como é costume dizer-se em “politiques” – quando se quer dizer uma coisa e ao mesmo tempo negá-la) não me refiro aqui aos autocarros “poliglotas” que se deslocaram recentemente para comício em Évora, e que pouco mais sabiam dizer em português que o enigmático nome JOSÉ. Vá, também diziam, alguns, José! viva José! E empunhavam bandeiras amarelas e vermelhas (não vou referir qual o partido - chamar-lhe “partido”, é de certa forma apequenar a grandeza da “MÁQUINA”).
Passos Coelho chamou a si a “Africanidade”… a tal MÁQUINA, que não queria fazer a Coisas por menos, pese o facto de tendencialmente LAICA, fez do ECUMENISMO a sua bandeira (ultrapassando em larga escala e categoria a suposta jogada saída de uma cartola de “coelho”). Aqueles autocarros cheios de gentes de toda a parte, idade, credo, cor, língua, raça e outros; veio pulverizar e transformar em nada qualquer outra iniciativa já feita ou a fazer.
São estes rasgos que mostram como se trabalha! Gostei!
Se o PSD (quase em exclusividade), tomou as rédeas de fazer as coisas “à maneira” (seja: tiros no pé a cada passo, e retirando coelhos a cada cartola até à campanha propriamente dita), agora, a julgar pelo sucedido em Évora, é a vez da “MÁQUINA” mostrar ao que anda e o que vale. De uma assentada foi o que se viu! (ou nem tanto, dizem as más línguas, o que não era para se ver).
Este género de episódios evitavam-se (costumavam evitar-se) nos partidos do poder, pois pelo menos os “dependentes” deveriam ter aparecido e assim não ser ter assistido a este “diferente espectáculo” (cuidem, que não disse penoso ou outro adjectivo depreciativo).
Às vezes nos partidos falta gente com outra abertura de espírito. Falta quem controle antes, durante e depois: quem se espera que esteja, quem esteve e quem não esteve. Nos partidos do poder deveriam castigar todos aqueles que “devem favores” e agora por alguma razão se acobardam e não vão aos comícios!! Não me digam que em Évora não havia entre os de nomeação política e suas famílias , gente para encher aquelas bancadas!
Só mais uma nota: se já se previa que os do partido não apareciam, porque é que não se contrataram os familiares de quem montou a estrutura?
PS (leia-se a expressão em latim): Falta de PROFISSIONALISMO! Sim, é isso. É por estas e por outras…
In Terras da Beira (quinzenalmente)
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