INVESTIR EM PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS
Sem ainda ter lido sobre como salvar o nosso dinheiro em tempo de crise, arrisco afirmar que nada melhor que investir em Parcerias Público Privadas.
Trata-se de um investimento que promete ser mais generoso que qualquer parábola sobre o reino dos céus.
Dizem por aí que neste género de investimentos, tudo corre sobre rodas (leia-se aqui, que Almerindo Marques, que por bem gerir a RTP, foi fazer uma perninha às Estradas de Portugal, e num audaz rasgo de acto de gestão conseguiu inverter um suposto negócio pouco lucrativo, num chorudo e hilariante momento de glória).
A julgar pelo que é noticiado (e escondido) na comunicação social, tratou-se de um gesto magnânime, em que Almerindo Marques, apercebendo-se da aflição porque estavam a passar os parceiros publico privados, arregimentou/planeou/levou a cabo/terá feito umas alterações ao contratualizado para benefício de todos.
Resultou, grosso modo (ou até de modo grosseiro), no que passo a transcrever:
§ A dívida do Estado às concessionárias passou de 178 milhões para mais de 10.000 milhões de euros;
§ A Ascendi (liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) garantiu mais 5400 milhões de euros em rendas, que não dependem do número de carros em circulação;
§ A Euroscut (liderada pela Ferrovia) garantiu mais 1186 milhões de euros em rendas;
§ Em 2011, o Estado recebe 250 milhões de euros em portagens e paga 650 milhões de euros de euros em rendas, com um prejuízo de 400 milhões de euros.
Ao que também se diz por aí, o Governo, colaborou nesta matéria ajudando como parece ser seu timbre estas empresas nesta sua aflição.
Almerindo Marques, entretanto, retirou-se das Estradas de Portugal e adivinhem lá para onde foi cumprir o seu castigo por suposta gestão danosa ?
Não adivinham pois não? Vai precisamente trabalhar (chamemos-lhe assim) para uma das empresas que comeram o bolo dos 10 000 milhões de euros.
Como é que escrevem 10 000 milhões de euros? Fazem como eu? Escrevo uma parte em números e o restante em letras por extenso.
Há grandes diferenças entre estas acções, ressalvadas por apoios dos diferentes governos, e assaltos à mão armada? Pois há. Nestes, o lucro é maior, menos arriscado e com documentos que avalizam os autores ilibando-os perante a lei; que não sabemos se feita á medida.
Ora de que estão à espera para fazer os investimentos? Qual euromilhões? Parcerias publico privadas é que está a dar.
Como eu sempre disse: a culpa é de Cavaco Silva!! Ou não começava a fazer as estradas, ou tinha arranjado já estes esquemas para evitar que tivessem que ser feitos agora assim à pressa..
Como eu compreendo José Sócrates: um primeiro Ministro que dá o seu melhor pelo país, para agora se descobrir que estamos assim (acho que é mesmo má vontade das pessoas… uns ingratos é o que eu acho !)
Vá, para terminar, INGRATOS, INVEJOSOS, e ultimamente VINGATIVOS !
Crónica de hoje (31 Maio 2011) na Rádio Altitude da Guarda
Tuesday, May 31, 2011
Monday, May 30, 2011
Ecumenismo eleitoral
A IMPORTÂNCIA DE SER ECUMÉNICO
[ idade, credo, cor, língua (José! Viva José!), raça e outros]
Agora que vamos entrar na recta final, percebo algo mais da importância das sondagens.
Estivemos até aqui numa espécie de campeonato, que era importante ganhar, mas que ainda não era o do resultado final (no entanto já dava para mostrar a qualidade dos “adversários”).
Afinal, porque é que eram importantes as sondagens? ao que perece, o partido que neste momento estiver à frente nas sondagens, é como candeia que vai à frente e “alumia duas vezes”. Ouvi dizer que quem estiver melhor nas sondagens poupa em lanches e autocarros, e ganha em espontâneos que aparecem nos comícios (como é costume dizer-se em “politiques” – quando se quer dizer uma coisa e ao mesmo tempo negá-la) não me refiro aqui aos autocarros “poliglotas” que se deslocaram recentemente para comício em Évora, e que pouco mais sabiam dizer em português que o enigmático nome JOSÉ. Vá, também diziam, alguns, José! viva José! E empunhavam bandeiras amarelas e vermelhas (não vou referir qual o partido - chamar-lhe “partido”, é de certa forma apequenar a grandeza da “MÁQUINA”).
Passos Coelho chamou a si a “Africanidade”… a tal MÁQUINA, que não queria fazer a Coisas por menos, pese o facto de tendencialmente LAICA, fez do ECUMENISMO a sua bandeira (ultrapassando em larga escala e categoria a suposta jogada saída de uma cartola de “coelho”). Aqueles autocarros cheios de gentes de toda a parte, idade, credo, cor, língua, raça e outros; veio pulverizar e transformar em nada qualquer outra iniciativa já feita ou a fazer.
São estes rasgos que mostram como se trabalha! Gostei!
Se o PSD (quase em exclusividade), tomou as rédeas de fazer as coisas “à maneira” (seja: tiros no pé a cada passo, e retirando coelhos a cada cartola até à campanha propriamente dita), agora, a julgar pelo sucedido em Évora, é a vez da “MÁQUINA” mostrar ao que anda e o que vale. De uma assentada foi o que se viu! (ou nem tanto, dizem as más línguas, o que não era para se ver).
Este género de episódios evitavam-se (costumavam evitar-se) nos partidos do poder, pois pelo menos os “dependentes” deveriam ter aparecido e assim não ser ter assistido a este “diferente espectáculo” (cuidem, que não disse penoso ou outro adjectivo depreciativo).
Às vezes nos partidos falta gente com outra abertura de espírito. Falta quem controle antes, durante e depois: quem se espera que esteja, quem esteve e quem não esteve. Nos partidos do poder deveriam castigar todos aqueles que “devem favores” e agora por alguma razão se acobardam e não vão aos comícios!! Não me digam que em Évora não havia entre os de nomeação política e suas famílias , gente para encher aquelas bancadas!
Só mais uma nota: se já se previa que os do partido não apareciam, porque é que não se contrataram os familiares de quem montou a estrutura?
PS (leia-se a expressão em latim): Falta de PROFISSIONALISMO! Sim, é isso. É por estas e por outras…
In Terras da Beira (quinzenalmente)
[ idade, credo, cor, língua (José! Viva José!), raça e outros]
Agora que vamos entrar na recta final, percebo algo mais da importância das sondagens.
Estivemos até aqui numa espécie de campeonato, que era importante ganhar, mas que ainda não era o do resultado final (no entanto já dava para mostrar a qualidade dos “adversários”).
Afinal, porque é que eram importantes as sondagens? ao que perece, o partido que neste momento estiver à frente nas sondagens, é como candeia que vai à frente e “alumia duas vezes”. Ouvi dizer que quem estiver melhor nas sondagens poupa em lanches e autocarros, e ganha em espontâneos que aparecem nos comícios (como é costume dizer-se em “politiques” – quando se quer dizer uma coisa e ao mesmo tempo negá-la) não me refiro aqui aos autocarros “poliglotas” que se deslocaram recentemente para comício em Évora, e que pouco mais sabiam dizer em português que o enigmático nome JOSÉ. Vá, também diziam, alguns, José! viva José! E empunhavam bandeiras amarelas e vermelhas (não vou referir qual o partido - chamar-lhe “partido”, é de certa forma apequenar a grandeza da “MÁQUINA”).
Passos Coelho chamou a si a “Africanidade”… a tal MÁQUINA, que não queria fazer a Coisas por menos, pese o facto de tendencialmente LAICA, fez do ECUMENISMO a sua bandeira (ultrapassando em larga escala e categoria a suposta jogada saída de uma cartola de “coelho”). Aqueles autocarros cheios de gentes de toda a parte, idade, credo, cor, língua, raça e outros; veio pulverizar e transformar em nada qualquer outra iniciativa já feita ou a fazer.
São estes rasgos que mostram como se trabalha! Gostei!
Se o PSD (quase em exclusividade), tomou as rédeas de fazer as coisas “à maneira” (seja: tiros no pé a cada passo, e retirando coelhos a cada cartola até à campanha propriamente dita), agora, a julgar pelo sucedido em Évora, é a vez da “MÁQUINA” mostrar ao que anda e o que vale. De uma assentada foi o que se viu! (ou nem tanto, dizem as más línguas, o que não era para se ver).
Este género de episódios evitavam-se (costumavam evitar-se) nos partidos do poder, pois pelo menos os “dependentes” deveriam ter aparecido e assim não ser ter assistido a este “diferente espectáculo” (cuidem, que não disse penoso ou outro adjectivo depreciativo).
Às vezes nos partidos falta gente com outra abertura de espírito. Falta quem controle antes, durante e depois: quem se espera que esteja, quem esteve e quem não esteve. Nos partidos do poder deveriam castigar todos aqueles que “devem favores” e agora por alguma razão se acobardam e não vão aos comícios!! Não me digam que em Évora não havia entre os de nomeação política e suas famílias , gente para encher aquelas bancadas!
Só mais uma nota: se já se previa que os do partido não apareciam, porque é que não se contrataram os familiares de quem montou a estrutura?
PS (leia-se a expressão em latim): Falta de PROFISSIONALISMO! Sim, é isso. É por estas e por outras…
In Terras da Beira (quinzenalmente)
Ora Troika
ORA TROIKA…
ou virtuosismo da banha da cobra.
(o medicamento não deve ser tomado sem conselho médico, não vá acontecer ser cicuta)
Quando todos pensavam que assim que se começassem a descobrir “as verdades”, o povo, teria um acordar diferente, eis que perante tal, a letargia tomou conta da populaça.
O que já todos sabíamos, e contrariamente ao que é tornado público, [sabiam mais os que mais perto estiveram do pote], o país está como está, e talvez até pior. Na VERDADE (pura mentira esta verdade interpretada por seguidores da filosofia da IRONIA), tudo o que nos vieram dizer, alguém tinha dúvidas?
Volto a reafirmar, que os seguidores, sem chamar “tachistas” ou “carreiristas políticos”, tanto sabem como a coisa pública está e estava, que tudo farão para que continue a estar.
Não resisto aqui a transcrever um excerto de um texto sobre Sócrates (heheheh, tirado ao acaso; bem, digo ao acaso, mas confiando que fosse o suficientemente “venenoso” e “desinocente”(vocábulo acabado de pescar) para o expor aqui, e diz o seguinte: “Nessa empreitada de colocar a filosofia ao serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas (e/ou equiparados), os educadores profissionais da época (e/ou desta também), igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes (e/ou “tachistas” e assim),. Isso significava transmitir aos jovens não o valor (e aqui apaguei um pedacinho que não interessava, só para não descontextualizar, aliás uma predilecção do nosso primeiro), além de desenvolver sua eloqüência, que era a principal habilidade (e isto sim fantasticamente interpretado na actualidade) esperada de um político.”
Sócrates estava tão ansioso que o PSD apresentasse programa de governo, tanto como o PSD estava com vontade de escolher o líder do PS no passado comício de lançamento (chamado congresso PS).
Mas o mais ansioso, acho mesmo eu, era o Ministro de Estado, Santos Silva (Augusto); sim, de tal forma andava abatido por não bater, que mais uma vez lhe fizeram a vontade.
Escrevi este texto ainda sem saber o que dirá Passos Coelho ao país sobre o tal programa de governo, só para não correr o risco de me deixar influenciar. Mas alguém acredita que o nosso primeiro vai reescrever, para resposta, o que já está escrito? Vai dizer o que sempre disse e sempre dirá (mesmo que entrevistado, responderá ao que lhe aprouver, com a tal máxima socrática da ironia e da maêutica).
O PSD, por sua vez, tentará moralizar, e vai tentar moralizar de tal forma que se vai solidarizar de tal forma com os seis anos de governo socialista, que assumirá neste programa de governo a paternidade de todos os “filhos bastardos” gerados nas alcovas e vãos de escada duma tal suposta/talvez/quiçá/quem sabe, orgia e deboche (figuras de estilo, tão só figuras) que, possa/suposta/talvez/quiçá/quem sabe ter havido na governação recente (estes pensamentos de “assumpção” do mal ou desgraça alheia, seria, acho eu, uma boa atitude a ter por democratas cristãos… agora libérias socais – ou outro adjectivo – não se deviam meter nestes assuntos. Seja: quem quer ter filhos, e filhos desta categoria, ou pelo menos deste género de mães, que os assuma [liberal]).
Face ao exposto, aqui fica um conselho ao nosso primeiro: Ó pá! Organizem aí uma rifa, uma quermesse ou um sorteio de um presunto (vá, como diria o saudoso – mesmo saudoso face ao estado do estado – o saudoso VALE AZEVEDO, sejamos sérios!!! O que saísse na rifa valia 78.000.000.000 de euros); organizem lá a rifa, vendam uma a Sócrates, que com tamanha sorte…
~
In Terras da Beira (quinzenalmente)
ou virtuosismo da banha da cobra.
(o medicamento não deve ser tomado sem conselho médico, não vá acontecer ser cicuta)
Quando todos pensavam que assim que se começassem a descobrir “as verdades”, o povo, teria um acordar diferente, eis que perante tal, a letargia tomou conta da populaça.
O que já todos sabíamos, e contrariamente ao que é tornado público, [sabiam mais os que mais perto estiveram do pote], o país está como está, e talvez até pior. Na VERDADE (pura mentira esta verdade interpretada por seguidores da filosofia da IRONIA), tudo o que nos vieram dizer, alguém tinha dúvidas?
Volto a reafirmar, que os seguidores, sem chamar “tachistas” ou “carreiristas políticos”, tanto sabem como a coisa pública está e estava, que tudo farão para que continue a estar.
Não resisto aqui a transcrever um excerto de um texto sobre Sócrates (heheheh, tirado ao acaso; bem, digo ao acaso, mas confiando que fosse o suficientemente “venenoso” e “desinocente”(vocábulo acabado de pescar) para o expor aqui, e diz o seguinte: “Nessa empreitada de colocar a filosofia ao serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas (e/ou equiparados), os educadores profissionais da época (e/ou desta também), igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes (e/ou “tachistas” e assim),. Isso significava transmitir aos jovens não o valor (e aqui apaguei um pedacinho que não interessava, só para não descontextualizar, aliás uma predilecção do nosso primeiro), além de desenvolver sua eloqüência, que era a principal habilidade (e isto sim fantasticamente interpretado na actualidade) esperada de um político.”
Sócrates estava tão ansioso que o PSD apresentasse programa de governo, tanto como o PSD estava com vontade de escolher o líder do PS no passado comício de lançamento (chamado congresso PS).
Mas o mais ansioso, acho mesmo eu, era o Ministro de Estado, Santos Silva (Augusto); sim, de tal forma andava abatido por não bater, que mais uma vez lhe fizeram a vontade.
Escrevi este texto ainda sem saber o que dirá Passos Coelho ao país sobre o tal programa de governo, só para não correr o risco de me deixar influenciar. Mas alguém acredita que o nosso primeiro vai reescrever, para resposta, o que já está escrito? Vai dizer o que sempre disse e sempre dirá (mesmo que entrevistado, responderá ao que lhe aprouver, com a tal máxima socrática da ironia e da maêutica).
O PSD, por sua vez, tentará moralizar, e vai tentar moralizar de tal forma que se vai solidarizar de tal forma com os seis anos de governo socialista, que assumirá neste programa de governo a paternidade de todos os “filhos bastardos” gerados nas alcovas e vãos de escada duma tal suposta/talvez/quiçá/quem sabe, orgia e deboche (figuras de estilo, tão só figuras) que, possa/suposta/talvez/quiçá/quem sabe ter havido na governação recente (estes pensamentos de “assumpção” do mal ou desgraça alheia, seria, acho eu, uma boa atitude a ter por democratas cristãos… agora libérias socais – ou outro adjectivo – não se deviam meter nestes assuntos. Seja: quem quer ter filhos, e filhos desta categoria, ou pelo menos deste género de mães, que os assuma [liberal]).
Face ao exposto, aqui fica um conselho ao nosso primeiro: Ó pá! Organizem aí uma rifa, uma quermesse ou um sorteio de um presunto (vá, como diria o saudoso – mesmo saudoso face ao estado do estado – o saudoso VALE AZEVEDO, sejamos sérios!!! O que saísse na rifa valia 78.000.000.000 de euros); organizem lá a rifa, vendam uma a Sócrates, que com tamanha sorte…
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In Terras da Beira (quinzenalmente)
O País onde nós vivemos (menos Sócrates)
Espero que todos os ouvintes já estejam em Portugal há alguns meses, ou pelo menos ouçam notícias de Portugal com alguma regularidade.
Agora, estamos em Portugal, é mais ou menos mês de Maio. O governo caiu (vá, sejamos verdadeiros, foi brutalmente derrubado pela oposição – aliás brutalmente, injustificadamente sem se perceber porquê e assim).
O país (para quem não tem cá estado), tem sido superiormente orientado pelo agora candidato a primeiro ministro: José Sócrates.
Uns meses antes de o governo ser brutalmente derrubado, vivia-se um clima de terror (equiparado ao que se dizia do comunismo antes e depois do 25 de Abril). O primeiro ministro de Portugal, ou um ventríloquo/sósia por ele (para os que não têm cá estado), não raras vezes, nas múltiplas aparições nas TVs alertava com a besta do apocalipse (para os que não têm cá estado), bem pior que outra coisa qualquer.
Diz-se por aí que o FMI, veio dizer aos portugueses o que todos já sabíamos (excepto os que não têm cá estado).
Assim que foram dadas ao conhecimento privado as primeiras conclusões, eis que num raro acto de mágica (para os que não têm cá estado), aparece um senhor bem vestido, impoluto/insuspeito/integro/Ingenheiro (para os que não têm cá estado), e diz ao país o que não vai ser preciso fazer! E que afinal o que aí vem, serão só benesses como sempre (ali apareceu também um homem sério e de olhar profundo, atrás de um senhor bem vestido).
E não fosse o PSD (para os que não têm cá estado, o PSD foi aquele partido que apoiou um governo nos vários PEC feitos por um governo que não tem cá estado).
Já me esquecia. O PSD, solidário com o tal primeiro ministro (que não tinha cá estado), assumiu-se como tábua de salvação. Como? Assumiu o PSD o papel de Governo cessante e Sócrates (esse que não tem cá estado), assumiu o papel de oposição.
Agora é vê-los não só em campo, mas, e principalmente nas sondagens a fazerem os seus papeis: O PSD a cometer gafes (desconfio que a pedido do PS) umas atrás das outras, e o tal primeiro ministro que não tem cá estado, a acusar esse tal partido que agora faz de ex-governo, de todos os males que nos afligem.
Caro Passos Coelho, esse papel de assumpção de erros alheios, e empréstimo de corpo para levar porrada, seria um principio da Democracia Cristã e não tanto de um partido liberal social (é pá.. liberal, liberal, mas nem tanto).
Caro Passos Coelho, evite que se continuem a discutir os pelos públicos, e recoloque no debate político os nomes nos bois. Se for o caso, faça lá o jeito e recorde ao nosso primeiro que cá não mora a Alice; nem este pais, é neste momento, é o tal das maravilhas.
Caro Passos Coelho, se ao menos o sr tivesse tirado um curso de político ao domingo!! poderia perceber que em política (às vezes) uma verdade é uma coisa que se constrói na base de muitas mentiras bem engendradas.
In Rádio Altitude (quinzenalmente)
Agora, estamos em Portugal, é mais ou menos mês de Maio. O governo caiu (vá, sejamos verdadeiros, foi brutalmente derrubado pela oposição – aliás brutalmente, injustificadamente sem se perceber porquê e assim).
O país (para quem não tem cá estado), tem sido superiormente orientado pelo agora candidato a primeiro ministro: José Sócrates.
Uns meses antes de o governo ser brutalmente derrubado, vivia-se um clima de terror (equiparado ao que se dizia do comunismo antes e depois do 25 de Abril). O primeiro ministro de Portugal, ou um ventríloquo/sósia por ele (para os que não têm cá estado), não raras vezes, nas múltiplas aparições nas TVs alertava com a besta do apocalipse (para os que não têm cá estado), bem pior que outra coisa qualquer.
Diz-se por aí que o FMI, veio dizer aos portugueses o que todos já sabíamos (excepto os que não têm cá estado).
Assim que foram dadas ao conhecimento privado as primeiras conclusões, eis que num raro acto de mágica (para os que não têm cá estado), aparece um senhor bem vestido, impoluto/insuspeito/integro/Ingenheiro (para os que não têm cá estado), e diz ao país o que não vai ser preciso fazer! E que afinal o que aí vem, serão só benesses como sempre (ali apareceu também um homem sério e de olhar profundo, atrás de um senhor bem vestido).
E não fosse o PSD (para os que não têm cá estado, o PSD foi aquele partido que apoiou um governo nos vários PEC feitos por um governo que não tem cá estado).
Já me esquecia. O PSD, solidário com o tal primeiro ministro (que não tinha cá estado), assumiu-se como tábua de salvação. Como? Assumiu o PSD o papel de Governo cessante e Sócrates (esse que não tem cá estado), assumiu o papel de oposição.
Agora é vê-los não só em campo, mas, e principalmente nas sondagens a fazerem os seus papeis: O PSD a cometer gafes (desconfio que a pedido do PS) umas atrás das outras, e o tal primeiro ministro que não tem cá estado, a acusar esse tal partido que agora faz de ex-governo, de todos os males que nos afligem.
Caro Passos Coelho, esse papel de assumpção de erros alheios, e empréstimo de corpo para levar porrada, seria um principio da Democracia Cristã e não tanto de um partido liberal social (é pá.. liberal, liberal, mas nem tanto).
Caro Passos Coelho, evite que se continuem a discutir os pelos públicos, e recoloque no debate político os nomes nos bois. Se for o caso, faça lá o jeito e recorde ao nosso primeiro que cá não mora a Alice; nem este pais, é neste momento, é o tal das maravilhas.
Caro Passos Coelho, se ao menos o sr tivesse tirado um curso de político ao domingo!! poderia perceber que em política (às vezes) uma verdade é uma coisa que se constrói na base de muitas mentiras bem engendradas.
In Rádio Altitude (quinzenalmente)
Será Sócrates Culpado'....
Ora de culpado em culpado, um só parece ser inocente, de seu nome Pinto de Sousa, ou José Sócrates Carvalho.
Num principio, era o Presidente da República o grande fantasma que ensombrava a governação do país, mais tarde era Passos Coelho que lhe aprovava os PEC´s, sem lhe reprovar nenhum, à excepção do último.
Ora o Presidente da República, nunca lhe prestou o serviço, à moda de Jorge Sampaio (diz-se agora com muito menos razões em relação a Santana Lopes). O presidente que poderia ter demitido Sócrates e assim lhe dar um fantástico motivo de vitimização, foi um ingrato, pois mesmo provocado, nada fez.
Já quanto ao segundo, Passos Coelho, estava Sócrates já quase a desanimar, pois também parecia que ainda não era deste PEC, que percebia o que Sócrates queria.
E o que é que Sócrates queria? Queria ser demitido, ou em último caso demitir-se com um “álibi”… Passos lá lhe fez o jeito. E qual a paga? A paga é agora ser acusado Passos Coelho, de ter mergulhado o país numa crise.
Como muitos dizem: mas afinal este Primeiro Ministro era de cá? Ou deixou cá um “sósia” enquanto se passeava coma ALICE no fantástico país das maravilhas?
Logo agora (quero dizer na altura do PEC IV), que o país tinha uma solução… logo agora é que Passos Coelho (esquecendo que a oposição não é só PSD) resolve não aprovar um pacote tão bom.
Com o país em dificuldades, a oposição agudiza os problemas… que irresponsabilidade. É de tal forma grave, que só poderia ser suplantado pela tal, hipotética, talvez, quiçá tentativa de demitir o Ministro Teixeira dos Santos.
Diz-se que o próprio Sócrates, terá tido essa brilhante ideia de demitir Teixeira dos Santos de um Governo Demitido. Ainda bem que não foi possível, imaginem só o aborrecimento que seria a campanha sem ser Passos Coelho o exclusivo da culpa, e passar também a partilhar esse fardo com Teixeira dos Santos (que a ser demitido) seria também traidor.
Ora se a postura da oposição, trouxe uma imagem negativa do país (que aproveitamos para dizer que lá fora desconheciam que nós éramos assim); O que se diria de um país que demite ministros demitidos?
Será que essa tentativa de esvaziar Teixeira dos Santos, faz parte de uma estratégia de contrariamente ao que Sócrates diz, de o impedir de dizer do que sabe á “troika”, sobre a realidade económica de Portugal?Teixeira dos Santos é assim um amigo do PS, e ainda mais: um amigo para a vida. Lá diz o povo: com amigos assim.
Crónica na Rádio Altitude (quinzenal)
Num principio, era o Presidente da República o grande fantasma que ensombrava a governação do país, mais tarde era Passos Coelho que lhe aprovava os PEC´s, sem lhe reprovar nenhum, à excepção do último.
Ora o Presidente da República, nunca lhe prestou o serviço, à moda de Jorge Sampaio (diz-se agora com muito menos razões em relação a Santana Lopes). O presidente que poderia ter demitido Sócrates e assim lhe dar um fantástico motivo de vitimização, foi um ingrato, pois mesmo provocado, nada fez.
Já quanto ao segundo, Passos Coelho, estava Sócrates já quase a desanimar, pois também parecia que ainda não era deste PEC, que percebia o que Sócrates queria.
E o que é que Sócrates queria? Queria ser demitido, ou em último caso demitir-se com um “álibi”… Passos lá lhe fez o jeito. E qual a paga? A paga é agora ser acusado Passos Coelho, de ter mergulhado o país numa crise.
Como muitos dizem: mas afinal este Primeiro Ministro era de cá? Ou deixou cá um “sósia” enquanto se passeava coma ALICE no fantástico país das maravilhas?
Logo agora (quero dizer na altura do PEC IV), que o país tinha uma solução… logo agora é que Passos Coelho (esquecendo que a oposição não é só PSD) resolve não aprovar um pacote tão bom.
Com o país em dificuldades, a oposição agudiza os problemas… que irresponsabilidade. É de tal forma grave, que só poderia ser suplantado pela tal, hipotética, talvez, quiçá tentativa de demitir o Ministro Teixeira dos Santos.
Diz-se que o próprio Sócrates, terá tido essa brilhante ideia de demitir Teixeira dos Santos de um Governo Demitido. Ainda bem que não foi possível, imaginem só o aborrecimento que seria a campanha sem ser Passos Coelho o exclusivo da culpa, e passar também a partilhar esse fardo com Teixeira dos Santos (que a ser demitido) seria também traidor.
Ora se a postura da oposição, trouxe uma imagem negativa do país (que aproveitamos para dizer que lá fora desconheciam que nós éramos assim); O que se diria de um país que demite ministros demitidos?
Será que essa tentativa de esvaziar Teixeira dos Santos, faz parte de uma estratégia de contrariamente ao que Sócrates diz, de o impedir de dizer do que sabe á “troika”, sobre a realidade económica de Portugal?Teixeira dos Santos é assim um amigo do PS, e ainda mais: um amigo para a vida. Lá diz o povo: com amigos assim.
Crónica na Rádio Altitude (quinzenal)
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