Monday, December 27, 2010

FACEBOOK, esse (talvez) admirável mundo novo.

Lá que uma pessoa venha a ser conhecida por ser o “pai da vaca jarmelista”, ou porque esta ou porque aquela razão…
Agora em menos de dois anos, coleccionamos amigos a “torto e a direito”, com eles nos relacionamos e lhes dizemos coisas (ás vezes em minutos) que nunca diríamos a gente mais chegada em anos.
Escolhi fazer anos a semana passada, não é grande ideia fazer anos em mês de Natal… mas fiz anos como nunca tinha feito!
Imaginam a quantidade de felicitações que recebi por um meio admirável e novo: FACEBOOK? passou das duzentas.
Podemos dizer, até ver, que o Facebook, faz bem ao ego. Eu que era (sou) um admirador do PRINCIPEZINHO,
“Só se conhecem bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de para conhecer as coisas. Compram tudo pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me”
Eu deixei-me cativar pela realidade semi-virtual. Usam-se expressões nas “ferramentas” que nos induzem a esta inocência do Principezinho, tais como: gostar, partilhar, amigos, gostos, grupos …
Ora se no Facebook, diz-se só se podem ter cento e cinquenta amigos, como é que eu recebi mais de duzentas mensagens? O curioso é que chego mesmo a estar convencido que os mais de duzentos que me felicitaram eram mesmo gente próxima e de confiança.
Tratavam-me por “Stor”, senhor professor, professor, “lutador”, “artista”; colega, continua assim, continua assado… enfim! Uma “banhada” de fazer bem ao ego.
Sou dos que também passaram algumas horas no CHAT, agora, passo umas horas no Face (face já é muita frente! Já é assim uma linguagem coloquial, descomprometida).
Uso o Facebook, como os meus amigos (de lá) já se aperceberam, para, essencialmente, espalhar Jarmelo. Faço-o com a mesma vontade com que durante anos fui “parceiro” da comunicação social regional (não só), dando projecção às causas e às gentes do Jarmelo, até ver, é um meio que também tem servido.
Hoje, conhecerão o potencial, convoca-se mais fácil um jantar, reencontramos os amigos da faculdade, do trabalho, da terra (antes de termos saído cada um para seu lado), no fundo encurtamos distâncias.
Quando já todos achamos que este é o último grito, e que o “mercado” já não terá capacidade de absorver mais, eis que surge algo muito mais cativante.
Chegaremos ainda mais além? um passo de cada vez, na certeza de que o que vier nos vai cativar da mesma forma e certos de que o ritmo poderá vir a ser vertiginoso.
Quo vadis?

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