GUARDA, A AUTO CONFIANÇA
Depois de “Guarda, Paixão e Utopia”, “Guarda, Rádio Memória” e “Guarda, a República”, tivemos, pode-se dizer, “Guarda, a auto confiança”.
O trabalho apresentado, no TMG, nos passados dias 26, 27 e 28 de Novembro, foi mais um momento de auto confiança; só para não lhe chamar de auto estima.
As cerca de 400 pessoas que estiveram envolvidas nesta mega produção, fizeram-no com uma satisfação bem visível quer expressa nos pequenos comentários em jeito de segredo (pois em bastidores não se fala), quer nos diversos momentos espontâneos de animação e convívio que foram acontecendo ao longo do processo; quer ainda na grande reunião final que todos fizemos na plateia do grande auditório.
Parafraseando: “E que este estado de espírito, esta vontade imensa, transpire da cidade mais alta e contagie a todos…”
A todos os que são críticos destes momentos, eu compreendo. Aos que me questionam pessoalmente, respondo; a todos digo que para muitos de nós são estes momentos, oportunidades de novamente aparecermos em palco (neste caso num grande palco).
Para todos aqueles que não representaram nenhuma figura em particular, sabemos que fica também uma experiência de vida que nunca teriam sem esta participação. Refiro-me aqui a perceber coisas tão simples com bastidores, palco, estar em cena, adereços ou mesmo maquilhagem.
Todos os que não fazemos desta área profissão, participámos de forma gratuita, sem preocupação com o orçamento global do evento. É natural que no nosso entorno haja comentários sobre custos, quem ganhará o quê e como.
Pese embora o esforço da organização deste evento, não poderemos nunca esquecer o empenho (mesmo muitas horas) de todos aqueles que dos seus diversos afazeres conseguiram retirar, ainda assim, tempo para ajudar a levar a cabo este evento.
Uns dias mais produtivos, outros mais desgastantes, os últimos 15 dias foram de grande agitação e à medida que se aproximava a hora, de grande ansiedade.
As 3 apresentações, saldaram-se com a subida dos níveis de auto confiança dos participantes, que urge aproveitar, para de certo modo ajudar à auto estima de pelo menos 400 pessoas e suas famílias, deste interior cada dia mais deprimido.
Como nota posterior, embora já não com ligação directa a este evento, noto que em praticamente todas as associações, há o pequeno comentário (com grande conteúdo) que talvez um dia possa a vir a ser um grande assunto do domínio público.
Já começa a sentir-se, em surdina, a ausência de algumas pessoas ou entidades, antes habituais. Será isto sinal de algo mais que não estamos a conseguir ler?
Urge fazer esta reflexão, pois poderemos estar na presença de um momento que já muito se comenta, mas que muito pouco se mostra. Não lhe querendo chamar paz podre, poderia muito bem ser.
Será que nem todos conhecem a história da burra do sardinheiro?
Já agora, desculpem algum hermetismo (vocábulo por si só de acesso limitado), mas tal qual uma caixa de Pandora… esta mensagem pode chegar pelas mãos de um qualquer mensageiro, e abrir-se.
Agostinho da Silva
Depois de “Guarda, Paixão e Utopia”, “Guarda, Rádio Memória” e “Guarda, a República”, tivemos, pode-se dizer, “Guarda, a auto confiança”.
O trabalho apresentado, no TMG, nos passados dias 26, 27 e 28 de Novembro, foi mais um momento de auto confiança; só para não lhe chamar de auto estima.
As cerca de 400 pessoas que estiveram envolvidas nesta mega produção, fizeram-no com uma satisfação bem visível quer expressa nos pequenos comentários em jeito de segredo (pois em bastidores não se fala), quer nos diversos momentos espontâneos de animação e convívio que foram acontecendo ao longo do processo; quer ainda na grande reunião final que todos fizemos na plateia do grande auditório.
Parafraseando: “E que este estado de espírito, esta vontade imensa, transpire da cidade mais alta e contagie a todos…”
A todos os que são críticos destes momentos, eu compreendo. Aos que me questionam pessoalmente, respondo; a todos digo que para muitos de nós são estes momentos, oportunidades de novamente aparecermos em palco (neste caso num grande palco).
Para todos aqueles que não representaram nenhuma figura em particular, sabemos que fica também uma experiência de vida que nunca teriam sem esta participação. Refiro-me aqui a perceber coisas tão simples com bastidores, palco, estar em cena, adereços ou mesmo maquilhagem.
Todos os que não fazemos desta área profissão, participámos de forma gratuita, sem preocupação com o orçamento global do evento. É natural que no nosso entorno haja comentários sobre custos, quem ganhará o quê e como.
Pese embora o esforço da organização deste evento, não poderemos nunca esquecer o empenho (mesmo muitas horas) de todos aqueles que dos seus diversos afazeres conseguiram retirar, ainda assim, tempo para ajudar a levar a cabo este evento.
Uns dias mais produtivos, outros mais desgastantes, os últimos 15 dias foram de grande agitação e à medida que se aproximava a hora, de grande ansiedade.
As 3 apresentações, saldaram-se com a subida dos níveis de auto confiança dos participantes, que urge aproveitar, para de certo modo ajudar à auto estima de pelo menos 400 pessoas e suas famílias, deste interior cada dia mais deprimido.
Como nota posterior, embora já não com ligação directa a este evento, noto que em praticamente todas as associações, há o pequeno comentário (com grande conteúdo) que talvez um dia possa a vir a ser um grande assunto do domínio público.
Já começa a sentir-se, em surdina, a ausência de algumas pessoas ou entidades, antes habituais. Será isto sinal de algo mais que não estamos a conseguir ler?
Urge fazer esta reflexão, pois poderemos estar na presença de um momento que já muito se comenta, mas que muito pouco se mostra. Não lhe querendo chamar paz podre, poderia muito bem ser.
Será que nem todos conhecem a história da burra do sardinheiro?
Já agora, desculpem algum hermetismo (vocábulo por si só de acesso limitado), mas tal qual uma caixa de Pandora… esta mensagem pode chegar pelas mãos de um qualquer mensageiro, e abrir-se.
Agostinho da Silva
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